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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Pacto republicano


ANTONIO CARLOS LUA 

Após persistentes e reiteradas tentativas para colocar nossa Pátria nas sombras do atraso e do permanente subdesenvolvimento, chegamos ao ano de 2023 com a ideia de uma verdadeira renascença nacional com a refundação da República para permitir que a Nação brasileira possa, de fato, libertar-se das amarras do passado e buscar, finalmente, seu merecido lugar em um promissor futuro de paz e prosperidade. 

A uma só voz – vale dizer, a voz do povo, senhor absoluto de seu destino – o
s Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, harmonicamente e de mãos dadas, assumem, por conseguinte, não somente o inarredável compromisso, mas também – dito de maneira mais categórica – a inafastável missão de fazer cumprir o destino manifesto de nossa Nação. 

Nesse novo Brasil, não há mais espaço para a permanência do desleixo, da manutenção do caos administrativo, da prevalência da incompetência manifesta, da ousadia da ditadura do crime organizado e, igualmente, da perniciosa forma nada republicana de gestão da coisa pública. 

Nesse contexto, é mister a plena consciência de que o discurso de ódio, o negacionismo, a arrogância – notadamente a de matiz institucionalizada – vinham corroendo os alicerces estatais, ameaçando o valor supremo da democracia, bem como a própria existência do Estado Democrático de Direito.

Agora, a celebração de um novo e amplo pacto republicano enseja uma espécie de reconstrução patriótica a envolver, de modo harmonioso, respeitoso, colaborativo e articulado os poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, cujas independências institucionais funcionarão como fator de união. 

Afinal, a perfeita integração entre as instituições constitui um objetivo a ser permanentemente trilhado para termos um Estado forte e coeso com a imprescindível conjugação de esforços para vencer o ignóbil descompromisso com a democracia, despertando um sentimento de nacionalidade e pertencimento a ser vivenciado pelo Povo brasileiro. 

Cabe ressaltar que juntos somos fortes e o diálogo entre as instituições da República significa todas caminharem juntos, ainda que, cada uma com a sua identidade, pluralidade de funções e o seu respectivo conjunto de atribuições sempre com unidade de propósito e com os olhos voltados exclusivamente para o bem comum da Nação. 

Com isso, poderemos desfrutar da paz e harmonia, da plenitude da democracia, com absoluta observância aos ditames previstos na Constituição Federal para restaurar e reedificar a ordem política.

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