A literatura sempre bebeu da fonte bíblica. Uma infinidade de obras clássicas e contemporâneas têm a Bíblia como pano de fundo, sendo o livro sagrado, indiscutivelmente, uma grande referência na tradição literária universal, tanto pela sua riqueza metafórica, como pela sua capacidade narrativa.
Da peça “Salomé”, de Oscar Wilde, ao romance “O evangelho segundo Jesus Cristo”, do escritor português José Saramago, enxergamos a literatura usando uma grande história bíblica como metáfora, a exemplo do romance “Esaú e Jacó”, de Machado de Assis.
A influência da relação entre a Bíblia e a literatura na sociedade contemporânea revela o caráter antigo – e arcaico – de vários conflitos pelos quais o mundo passou e está passando, sendo esta uma questão que a boa literatura acompanha com a devida atenção.
Com a literatura é possível entender que nada se esgota e que sempre é necessário uma nova inculturação, com narrativas que respondam às inquietações do mundo, num modelo de vida que não se desgasta e exige que as coisas da vida sejam reconfigurados criativamente.
A relação entre a Bíblia e a literatura universal constitui-se um grande telescópio voltado para a vida, sendo uma ferramenta prodigiosa não só para a leitura, mas também para a experiência coletiva, para a história e para a dimensão particular e universal.
A influência da relação entre a Bíblia e a literatura na sociedade contemporânea revela o caráter antigo – e arcaico – de vários conflitos pelos quais o mundo passou e está passando, sendo esta uma questão que a boa literatura acompanha com a devida atenção.
Com a literatura é possível entender que nada se esgota e que sempre é necessário uma nova inculturação, com narrativas que respondam às inquietações do mundo, num modelo de vida que não se desgasta e exige que as coisas da vida sejam reconfigurados criativamente.
A relação entre a Bíblia e a literatura universal constitui-se um grande telescópio voltado para a vida, sendo uma ferramenta prodigiosa não só para a leitura, mas também para a experiência coletiva, para a história e para a dimensão particular e universal.
Quem ignora a literatura não traduz a vida humana em sua universalidade e desconhece os testemunhos poéticos reveladores da história ao longo dos milênios.
Precisamos de literatura, não como um ornamento supérfluo no nosso ‘habitat’ social e espiritual, mas como uma estrutura de sustentação e sobrevivência no mundo.
Na Bíblia estão articuladas as representações de fé na literatura, que reativam constantemente os processos culturais que desembocam na criação de chaves de leitura consistentes e vitais, permitindo uma melhor leitura da história numa época rica de conhecimentos.
A Bíblia já é, por si só, uma boa literatura, com seus códigos indispensáveis para a dinâmica criativa entre a fé e a produção literária.
Essa relação aparece na origem e na aurora do mundo, nos levando a mergulhar poeticamente o mais fundo possível na busca de respostas às reivindicações humanas.
Não podemos esquecer que os poemas são os textos fundantes de grandes tradições religiosas. Na própria antiguidade grega encontramos a doutrina do entusiasmo, associando a inspiração poética à Bíblia e à Deus.
A literatura e a fé têm a mesma idade. Elas nasceram na mesma época, com a poesia sendo a alma dos ritos religiosos. Ambas são apaixonadas pelo ser humano.
A Bíblia é o grande código da nossa cultura e se situa em outra dimensão, além das paredes invisíveis. Poeticamente o homem habita o mundo. Poeticamente Deus o visita.
Hoje é melhor voltar-se para os romancistas e escritores para melhor entender o mundo. São vários os nomes da literatura que ao escrever histórias e ao dar forma a personagens, não evitam o espaço do sagrado e a leitura da Bíblia.
As quatro obras fundamentais do escritor, filósofo, jornalista e um dos maiores romancistas e pensadores da história, Fiódor Dostoiévski – “Crime e castigo”; “O idiota”; “Os demônios”, e “Os irmãos Karamázov” – abordam a relação do homem com Deus.
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